Eurípedes é acusado de desvio de fundos partidários e eleitorais do Partido Republicano da Ordem Social (Pros), partido que se fundiu ao Solidariedade no ano passado. O ex-presidente do Pros, Marcus Vinicius Chaves de Holanda, alega que Eurípedes desviou cerca de R$ 36 milhões do partido.
A investigação apontou Eurípedes como o líder de uma organização criminosa que contava com a participação de seus familiares, incluindo esposa, filhas, irmão, cunhada, primo e esposa do primo. A defesa do presidente do Solidariedade afirma que ele é totalmente inocente e que irá provar sua inocência diante da Justiça.
Em comunicado, o Solidariedade informou que Eurípedes solicitou licença do cargo de presidente do partido por prazo indeterminado. O deputado federal Paulinho da Força, vice-presidente da legenda, assumirá o comando nacional do partido durante o afastamento de Eurípedes.
A operação que resultou na prisão de Eurípedes, chamada “Fundo do Poço”, foi realizada pela Polícia Federal e cumpriu mandados de prisão preventiva e busca e apreensão em diversas localidades. A Justiça Eleitoral determinou o bloqueio de R$ 36 milhões e o sequestro de 33 imóveis ligados ao caso.
A defesa de Eurípedes ressaltou que ele se apresentou voluntariamente à Polícia Federal para cumprir o mandado de prisão preventiva e que irá demonstrar sua total inocência diante dos fatos apurados no inquérito policial. A situação de Eurípedes continua a ser acompanhada de perto pelas autoridades e pela imprensa.