Os confrontos na cidade de Rafah, onde as forças israelenses estão focadas em combater as brigadas remanescentes do grupo militante Hamas, continuarão sem interrupções, conforme informou o Exército. As pausas na atividade militar, que acontecerão diariamente das 5h às 16h (horário local), terão duração indeterminada e abrangerão a região ao longo da estrada que vai do cruzamento de Kerem Shalom até a estrada de Salah al-Din e em direção ao norte.
Apesar da pressão internacional por um cessar-fogo, um acordo para interromper os combates ainda parece distante, mais de oito meses após o início da guerra. Além disso, a situação se complicou com o Hezbollah, apoiado pelo Irã no Líbano, entrando em confronto com Israel em uma segunda frente, criando a possibilidade de um conflito mais amplo na região.
Em relação aos moradores evacuados das cidades fronteiriças do sul de Israel, o governo liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu anunciou a prorrogação do financiamento de hotéis e pensões até 15 de agosto. Essa medida evidencia a persistência dos combates em Gaza e a necessidade de apoio às pessoas afetadas pelo conflito.
Até o momento, o Hamas liderou um ataque no sul de Israel em 7 de outubro, resultando em um alto número de vítimas, incluindo mortos e reféns. Os registros israelenses apontam para 1.200 mortos e mais de 250 reféns. Por outro lado, o Ministério da Saúde de Gaza divulgou que pelo menos 37.296 palestinos foram mortos durante a campanha militar realizada por Israel.
A incerteza sobre a duração e desdobramento dos conflitos em Gaza e na região de fronteira entre Israel e o Líbano persiste, deixando a comunidade internacional e as populações locais apreensivas quanto ao futuro. A situação humanitária delicada exige esforços conjuntos para garantir a assistência necessária aos afetados pelos confrontos.