De acordo com a pesquisa da OCDE, Singapura lidera o ranking de países com melhor desempenho em pensamento criativo, seguido por Coreia, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Estônia, Finlândia, Dinamarca, Letônia, Bélgica, Polônia e Portugal. O Brasil, por sua vez, encontra-se na 49ª posição, com um resultado significativamente abaixo da média dos países da OCDE.
Os dados apontam que o pensamento criativo dos estudantes está diretamente relacionado ao desempenho acadêmico e à capacidade de resolver problemas de forma inovadora. Países com alto índice de pensamento criativo também apresentam melhores resultados em matemática, mostrando que a excelência acadêmica não é um pré-requisito para o pensamento criativo.
Além disso, a pesquisa revelou diferenças de desempenho entre gêneros e condições socioeconômicas. As garotas se destacaram em pensamento criativo em comparação aos garotos, o que pode ser explicado pelo maior hábito de leitura das meninas. Alunos em melhores condições socioeconômicas também apresentaram um desempenho superior no pensamento criativo.
Outro ponto abordado pela OCDE é a influência do ambiente escolar no desenvolvimento do pensamento criativo dos estudantes. Professores que incentivam a criatividade e proporcionam oportunidades para expressar ideias originais em sala de aula contribuem para um melhor desempenho dos alunos no pensamento criativo.
Em resumo, o estudo da OCDE ressalta a importância do pensamento criativo no cenário educacional e destaca a necessidade de promover práticas que estimulem a criatividade dos estudantes, independentemente de seu desempenho acadêmico ou condição socioeconômica. A valorização do pensamento criativo pode ser um diferencial na formação de cidadãos capazes de enfrentar os desafios de um mundo em constante transformação.