Durante a reunião, a relatora expressou seu apoio à portaria, enfatizando a importância da criação de políticas públicas que promovam a igualdade de gênero, racial e a valorização das trabalhadoras no SUS. Ana Paula Lobato argumentou que rejeitar essa ideia seria defender um modelo patriarcal e escravagista, indo contra os princípios da Constituição.
“Refutar tal ideia e admitir o oposto equivale a admitir predileção pela manutenção da sociedade brasileira sob o abrigo de ideias de substrato patriarcal e escravagista. Ou seja, justamente aquilo que se deve repelir imediata e completamente de nossa sociedade, até mesmo em respeito à Constituição”, afirmou no seu parecer.
O senador Paulo Paim (PT-RS) presidiu a reunião onde a decisão foi tomada, e agora o texto seguirá para apreciação pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A discussão sobre a criação do Programa Nacional de Equidade de Gênero, Raça e Valorização das Trabalhadoras no SUS continua sendo um tema relevante no cenário político nacional, levantando debates sobre a importância de promover a igualdade e combater qualquer forma de discriminação.