Magda Chambriard destaca transição energética em cerimônia de posse na Petrobras com presença de Lula e autoridades governamentais

A nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, enfatizou a importância da transição energética em seu discurso de posse na última quarta-feira (19). Em um evento com a presença do presidente Lula, representantes do governo federal e líderes dos trabalhadores, Magda destacou o compromisso da empresa com a redução progressiva das emissões de carbono e a meta de zerá-las até 2050.

Magda, que assumiu o cargo no final do mês passado, reiterou suas posições manifestadas anteriormente em uma coletiva de imprensa. Ela ressaltou que a gestão da Petrobras estará alinhada com a busca por rentabilidade, enquanto contribui para os desafios do país e lidera uma transição energética justa e inclusiva.

A presidente da Petrobras enfatizou o uso do gás natural como um “combustível de transição” e anunciou que 11% dos investimentos da empresa serão direcionados para projetos de baixo carbono. Magda destacou o foco em energias renováveis, como energia solar, eólica e hidrogênio, buscando aproveitar a expertise da empresa nesses setores.

Durante a cerimônia de posse, que ocorreu no Centro de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação da Petrobras (Cenpes), no Rio de Janeiro, contou com a presença do presidente Lula e diversas lideranças governamentais e parlamentares. Magda enfatizou seu orgulho em assumir a presidência da Petrobras e reiterou seu compromisso com investimentos em projetos sociais, ambientais e culturais.

Além disso, a presidente da Petrobras mencionou a importância da empresa atuar como indutora da indústria nacional, sem perder de vista a busca pelo lucro. Ela também ressaltou a doação de R$ 30 milhões para ajudar os afetados pela tragédia climática no Rio Grande do Sul. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, elogiou a visão abrangente de Magda, destacando a importância de um olhar de longo prazo para o crescimento do Brasil.

Por fim, Magda Chambriard manifestou apoio aos trabalhadores da Petrobras, mencionando lideranças sindicais e suas expectativas positivas em relação à sua gestão. A presidente terá que lidar com a mobilização dos trabalhadores, com a FUP convocando um ato nacional em frente à sede da empresa para reivindicar soluções para questões relacionadas à Fundação Petrobras de Seguridade Social e ao acesso à aposentadoria.

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