Segundo o presidente do Senado, caso o projeto seja aprovado pela Câmara dos Deputados, ele não será votado rapidamente no Senado. Pacheco reforçou que a proposta será discutida nas comissões permanentes da casa, garantindo um debate amplo e aprofundado sobre o tema.
A posição de Rodrigo Pacheco foi respaldada pela senadora Soraya Thronicke, do Podemos-MS, que destacou que a legislação já prevê o direito ao aborto em casos como risco à vida da mãe, bebê anencéfalo e estupro. A senadora ressaltou a importância de respeitar os direitos das mulheres em situações extremas.
Por sua vez, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, anunciou que o projeto não será votado diretamente no Plenário. Lira informou que o projeto será debatido em uma comissão representativa no segundo semestre, garantindo um debate mais aprofundado antes de ir à votação.
Diante da discussão sobre o tema, a Bancada Feminina do Senado deve se reunir nesta quarta-feira (19) para discutir a posição a ser adotada em relação ao projeto. A expectativa é de que haja um debate intenso sobre o assunto, levando em consideração os diferentes pontos de vista e os direitos das mulheres em situações delicadas como a do estupro.
Dessa forma, o debate sobre o projeto que equipara o aborto após 22 semanas no caso de estupro ao crime de homicídio continua gerando polêmica e dividindo opiniões no Congresso Nacional. O assunto promete ser tema de debates acalorados nas próximas semanas, com diferentes atores políticos e sociais se posicionando sobre a questão.