Um levantamento realizado pela sociedade, com base nos dados do Ministério da Saúde, revelou que a maioria dos acidentes resulta em queimaduras de segundo grau, com lesões nos membros superiores, como mãos e punhos, que são as áreas mais expostas. Além disso, também é comum que esses incidentes sejam fatais, levando à morte ou causando lesões graves e permanentes. Homens com idades entre 15 e 50 anos são as principais vítimas desses acidentes.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que aproximadamente 180 mil pessoas morrem a cada ano devido a queimaduras gerais, sendo considerada a quinta causa mais comum de lesões não fatais na infância. Quando as queimaduras não são fatais, elas podem causar morbidade, hospitalizações prolongadas, desfiguração, cicatrizes e incapacidades. O Sistema Único de Saúde (SUS) registrou cerca de 5 mil internações por queimaduras em apenas três meses.
Durante as festas de São João, os fogos de artifício representam o maior perigo para as mãos, podendo ocasionar queimaduras graves, amputações e deformidades nos membros superiores e no rosto. Em relação às fogueiras, o especialista recomenda evitar materiais inflamáveis e, em caso de acidente, realizar a limpeza da queimadura com água corrente por aproximadamente dez minutos antes de procurar atendimento médico.
É importante seguir as orientações de segurança fornecidas pelo fabricante ao utilizar fogos de artifício, manter uma distância segura das fogueiras, supervisionar as crianças durante as festividades e nunca aplicar substâncias como manteiga ou creme dental sobre a queimadura. Em caso de acidente, é fundamental procurar ajuda médica imediatamente e não tentar remover tecidos grudados na pele queimada.
Portanto, é essencial estar atento aos riscos envolvidos durante as festas de São João e adotar medidas de precaução para evitar a ocorrência de acidentes que possam resultar em queimaduras graves e permanentes.