A transição do Oceano Pacífico da fase neutra para o fenômeno La Niña é um dos aspectos que contribuirão para o aumento das chuvas no estado. A expectativa é que o La Niña se estabeleça oficialmente entre os meses de julho e agosto, influenciando diretamente no volume de precipitações nas regiões leste do Nordeste, incluindo a Bahia, Alagoas e o Rio Grande do Norte.
Mesmo nas regiões mais áridas do estado, como o Sertão e Sertão do São Francisco alagoano, a previsão é de chuvas dentro da média esperada para o período. No entanto, a preocupação com a estabilidade das encostas durante o período chuvoso é uma realidade em diversas áreas. O Plano Municipal de Redução de Risco da Defesa Civil de Maceió identificou 570 áreas de risco na capital, com grande parte delas classificadas como de risco muito alto ou alto.
Segundo a Climatempo, as águas mais quentes do oceano Atlântico podem contribuir para a ocorrência de chuvas volumosas em Alagoas. Por isso, é fundamental que a população esteja atenta e tome as medidas de precaução necessárias para evitar possíveis incidentes causados pela intensificação das chuvas.
O inverno promete ser marcado por um aumento das precipitações em Alagoas, o que requer um monitoramento constante das autoridades competentes e uma postura preventiva por parte dos moradores do estado. A chegada do La Niña e o aquecimento das águas do oceano Atlântico são fatores decisivos para a intensificação das chuvas e, consequentemente, para a necessidade de medidas preventivas para garantir a segurança da população durante esse período.