Deputado Chiquinho Brazão é acusado de mandar matar Marielle Franco, mas nega as acusações em reunião do Conselho de Ética.

Na última terça-feira (25), o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados realizou uma reunião no plenário 11 para ouvir as testemunhas indicadas pela deputada Jack Rocha (PT-ES) no processo de representação 4/24 contra o deputado Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ). O parlamentar está sendo acusado pela Procuradoria-Geral da República de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em 2018, quando Brazão ainda era vereador.

Desde março, Chiquinho Brazão encontra-se preso, mas nega veemente as acusações que pesam sobre ele. Segundo o deputado, os embates que teve com Marielle na época em que ambos atuavam na Câmara Municipal do Rio de Janeiro não podem ser motivos suficientes para ligá-lo ao crime. Seu advogado, Cleber Lopes, vai além e argumenta que os episódios relatados nas acusações são anteriores ao mandato de Brazão na Câmara dos Deputados.

A reunião do Conselho de Ética foi marcada por intensos debates e depoimentos que buscaram esclarecer a participação de Chiquinho Brazão no caso. A pressão sobre o parlamentar só aumenta à medida que as investigações avançam e novas informações surgem, levando a opinião pública a se posicionar de maneira cada vez mais incisiva.

O desfecho desse processo no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados é aguardado com grande expectativa por parte da sociedade, que espera por justiça e transparência em relação ao caso Marielle Franco. Enquanto isso, Chiquinho Brazão enfrenta os desafios de provar sua inocência e recuperar sua reputação política, em meio a um cenário conturbado e cheio de incertezas.

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