Na terça-feira passada (18), o STF tornou réus o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão, seu irmão Chiquinho Brazão, deputado federal sem partido pelo Rio de Janeiro, o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa e o major da Polícia Militar Ronald Paulo de Alves Pereira, todos atualmente detidos. Moraes também estabeleceu que os réus serão ouvidos apenas no fim do processo, permitindo que os advogados apresentem seus argumentos de defesa, além de convocarem testemunhas e indicarem provas favoráveis aos acusados. Depoimentos de testemunhas consideradas apenas abonadoras serão aceitos por escrito.
O ministro também definiu que a ação penal seguirá com o número 2.434. Durante o julgamento que transformou os acusados em réus, as defesas se manifestaram rejeitando as acusações de envolvimento no homicídio da vereadora, defendendo a inocência de seus clientes. Esta decisão de Moraes representa um avanço importante no caso, trazendo a expectativa de que a justiça seja feita no terrível assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. A sociedade aguarda ansiosamente por desdobramentos e um desfecho justo neste caso que chocou o país.