Ministro do STF determina prazo de defesa para acusados do assassinato de Marielle e Anderson; julgamento ainda sem data definida

Na última segunda-feira (24), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes deu um passo significativo no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em 2018, ao determinar que os acusados apresentem suas defesas prévias em um prazo de cinco dias. Essa decisão marca o início da tramitação da ação penal aberta na semana anterior contra os irmãos Brazão e outros implicados no crime, embora ainda não haja uma data definida para o julgamento final, que irá determinar se serão condenados ou absolvidos.

Na terça-feira passada (18), o STF tornou réus o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão, seu irmão Chiquinho Brazão, deputado federal sem partido pelo Rio de Janeiro, o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa e o major da Polícia Militar Ronald Paulo de Alves Pereira, todos atualmente detidos. Moraes também estabeleceu que os réus serão ouvidos apenas no fim do processo, permitindo que os advogados apresentem seus argumentos de defesa, além de convocarem testemunhas e indicarem provas favoráveis aos acusados. Depoimentos de testemunhas consideradas apenas abonadoras serão aceitos por escrito.

O ministro também definiu que a ação penal seguirá com o número 2.434. Durante o julgamento que transformou os acusados em réus, as defesas se manifestaram rejeitando as acusações de envolvimento no homicídio da vereadora, defendendo a inocência de seus clientes. Esta decisão de Moraes representa um avanço importante no caso, trazendo a expectativa de que a justiça seja feita no terrível assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. A sociedade aguarda ansiosamente por desdobramentos e um desfecho justo neste caso que chocou o país.

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