Servidores federais da área de meio ambiente entram em greve nacional abrangendo 21 estados em busca de reestruturação de carreira.

Servidores federais da área de meio ambiente iniciaram nesta segunda-feira uma greve que promete abranger 21 estados até o dia 1º de julho. Os primeiros estados a aderirem à paralisação foram Paraíba, Pará, Acre e Rio Grande do Norte, juntamente com os servidores do Ministério do Meio Ambiente em Brasília.

De acordo com a Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente (Ascema Nacional), a greve será ampliada para outros 17 estados a partir do dia 1º de julho, incluindo GO, RS, RJ, BA, entre outros. Servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Serviço Florestal Brasileiro também estão participando do movimento.

As negociações com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) já duram seis meses, mas sem avanços significativos. A proposta apresentada pelo MGI foi rejeitada em todas as assembleias das entidades locais da Ascema, pois não atendeu às principais reivindicações dos servidores.

O presidente da Ascema, Cleberson Zavaski, expressou sua preocupação com a falta de interesse do governo em reestruturar a carreira de especialista em Meio Ambiente. Ele ressaltou que somente ações essenciais e emergenciais serão realizadas durante a greve.

Uma das principais demandas dos servidores é a equiparação salarial com carreiras de nível superior da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). A Ascema alega que, após a separação das instituições, os servidores da ANA têm salários iniciais superiores aos de especialistas em meio ambiente.

A greve nacional dos servidores da área ambiental afetará não apenas as atividades de campo, mas também os serviços administrativos. Aguarda-se o posicionamento do MMA e do MGI em relação às negociações e propostas apresentadas.

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