Ao justificar seu voto, Toffoli ressaltou que a Lei de Drogas, de 2006, substituiu uma legislação anterior de 1976 que criminalizava o uso de drogas. Segundo o ministro, a lei de 2006 foi criada com o intuito de descriminalizar todos os usuários de drogas, sem distinção. Ele também defendeu a necessidade de que o Legislativo e órgãos do Executivo estabeleçam políticas públicas para diferenciar usuários de traficantes, além de promover campanhas educativas sobre os malefícios do uso de drogas.
Durante a sessão, Toffoli propôs um prazo de 18 meses para que essas políticas públicas sejam implementadas, visando estabelecer uma quantidade de maconha que diferencie usuários de traficantes. Além disso, ele mencionou a importância da realização de campanhas educativas para conscientizar a população sobre os riscos do consumo de drogas.
A sessão continua para a manifestação dos dois últimos votos, que serão proferidos pelos ministros Luiz Fux e Cármen Lúcia. O julgamento acerca da descriminalização do porte de maconha para uso pessoal continua gerando debates e posicionamentos divergentes no STF, evidenciando a importância e complexidade do tema em questão.