O dólar comercial encerrou o dia sendo vendido a R$ 5,508, com uma redução de R$ 0,011 (-0,20%). A moeda norte-americana começou o dia em baixa, chegando a atingir R$ 5,48 por volta das 9h45, mas subiu para R$ 5,53 às 12h30, antes de se reverter e encerrar próximo ao valor inicial.
No acumulado do mês de junho, o dólar apresenta alta de 4,93%, enquanto no ano de 2024 a valorização já chega a 13,5%. Em contrapartida, o índice Ibovespa da B3 fechou o dia aos 124.556 pontos, registrando uma alta de 1,29%. As ações de empresas exportadoras impulsionaram o índice, que também contou com o suporte de empresas varejistas e bancos após a divulgação dos dados do mercado formal de trabalho em maio.
Tanto fatores internos quanto externos contribuíram para o alívio observado no mercado financeiro. A queda das taxas dos títulos do Tesouro norte-americano após declarações de um dirigente do Federal Reserve sobre a possibilidade de corte de juros em 2024 gerou um impacto positivo. Além disso, a criação de empregos no Brasil em maio, mesmo com o impacto das enchentes no Rio Grande do Sul, também impulsionou o mercado, ao reduzir a expectativa de aumento de juros pelo Banco Central no segundo semestre.
A declaração do presidente sobre a possibilidade de corte de gastos e o elogio ao diretor de Política Monetária do Banco Central também tiveram um efeito positivo. No entanto, as pressões de fim de semestre, como as remessas de lucros por multinacionais que aumentam a demanda por dólares, limitaram a queda da moeda norte-americana.
Em resumo, foi um dia de recuperação para o mercado financeiro, marcado por um dólar em queda e uma bolsa em alta, impulsionados por diversos fatores, tanto domésticos quanto internacionais, que trouxeram um momento de alívio para os investidores.
