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Mercosul condena tentativa de golpe na Bolívia e manifesta apoio ao presidente Luis Arce em comunicado conjunto dos países-membros.

Os países membros do Mercosul emitiram uma declaração nesta quinta-feira (27) expressando sua preocupação e condenação à tentativa de golpe sofrida pelo governo boliviano no dia anterior. Em um comunicado conjunto, os Estados parte e associados do bloco demonstraram descontentamento com a violação dos princípios democráticos internacionais e do próprio Mercosul.

Segundo a nota divulgada, os países do Mercosul rejeitam veementemente qualquer forma de mudança de poder através da violência e de maneira inconstitucional, que atente contra a vontade popular, soberania e a estabilidade política e social do país. Foi ressaltado o apoio ao governo constitucional do presidente Luis Arce e às autoridades democraticamente eleitas que compõem a administração boliviana.

Atualmente, o Mercosul é composto por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, com estados associados como Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Suriname. A Bolívia, que está em fase de ingresso no bloco, deve formalizar sua entrada na próxima Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul em julho.

No dia da tentativa de golpe, um grupo de soldados liderados pelo general Juan José Zúñiga se reuniu na praça central Plaza Murillo, onde fica localizado o palácio presidencial e o Congresso boliviano. Usando tanques blindados, eles conseguiram entrar no palácio após arrombarem uma porta. O presidente Luis Arce reagiu nomeando novos comandantes para as Forças Armadas, o que resultou na retirada dos soldados rebeldes e na prisão de Zúñiga e outros militares.

A postura do Mercosul em relação ao golpe na Bolívia reflete o compromisso do bloco com a democracia e a estabilidade política na região. O apoio ao governo de Arce e o repúdio à violência demonstram a importância dos princípios democráticos e do respeito à vontade popular no âmbito do Mercosul.

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