Ministro da Fazenda prevê inflação abaixo de 4% e crescimento próximo a 3% durante mandato de presidente Lula, segundo Conselhão.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez declarações otimistas sobre a economia brasileira durante a 3ª Reunião Plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, conhecido como Conselhão. Haddad afirmou que o atual mandato do presidente Lula terá uma inflação média inferior a 4%, o menor valor desde a adoção do regime de metas de inflação. Além disso, o ministro destacou que o crescimento médio do país deve atingir cerca de 3%.

Durante o evento no Itamaraty, Haddad enfatizou a importância dos dados divulgados pelo IBGE, que apontam para uma convergência para a meta de inflação estabelecida. Segundo ele, a meta é que a inflação chegue a apenas 3% em 2025, o que representaria a menor inflação média de todos os mandatos desde a implementação do regime de metas de inflação no Brasil.

O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, compartilhou a visão positiva sobre a economia do país e elogiou o trabalho econômico do ministro Fernando Haddad. Sidney destacou o crescimento robusto do Produto Interno Bruto (PIB) no ano anterior e no primeiro trimestre de 2024, assim como o aquecimento do mercado de trabalho, com baixos níveis de desemprego e crescimento da massa salarial.

Ainda no evento, Clemente Ganz, coordenador do Fórum das Centrais Sindicais, ressaltou os bons resultados da economia, mas criticou a forma como esses resultados são apresentados no debate público, muitas vezes acompanhados de previsões de crises que não se confirmam. Por sua vez, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, propôs uma reflexão sobre a dívida pública do país, destacando a importância de diferenciar entre uma dívida pública benéfica, que estimula investimentos e gera riqueza, e uma dívida prejudicial, que sobrecarrega a máquina pública.

No geral, as declarações durante a reunião do Conselhão apontam para um cenário econômico promissor e para a possibilidade de crescimento sustentável no país. O otimismo quanto aos resultados alcançados e às projeções futuras reforçam a confiança na condução da política econômica pelo governo.

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