As medidas cumpridas pela PF foram autorizadas pela 10ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, após investigações que contaram com a colaboração do Ministério Público Federal e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). De acordo com a polícia, as fraudes contábeis envolviam operações de risco sacado e contratos de verba de propaganda cooperada (VPC). Os ex-diretores da Americanas teriam manipulado informações para obter vantagens financeiras, em um esquema que também incluía lavagem de dinheiro e associação criminosa.
A empresa Americanas encontra-se em recuperação judicial, e a atual diretoria colaborou com as investigações que levaram às prisões. Os investigados terão que responder pelos crimes apontados, como manipulação de mercado e uso de informação privilegiada. Segundo a PF, as fraudes contabilizadas envolviam VPCs que sequer existiram, prejudicando não apenas a empresa, mas também investidores e consumidores.
A repercussão do caso levanta questões sobre a transparência nas empresas e a necessidade de maior fiscalização e controle interno para evitar situações como essa. A sociedade espera que a justiça seja feita e que os responsáveis pelas fraudes sejam punidos de acordo com a lei. A Americanas, por sua vez, terá que lidar com as consequências desse escândalo em meio ao processo de recuperação judicial.