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Pediatra da Sesau destaca importância do anticorpo palivizumabe para bebês prematuros na prevenção de doenças respiratórias

No dia 28 de junho de 2024, às 16h18, a área da saúde ganhou destaque com a orientação da pediatra neonatologista da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Sirmani Frazão, sobre a importância do anticorpo palivizumabe para bebês prematuros. Em uma entrevista exclusiva, a especialista explicou que o palivizumabe atua na proteção contra manifestações agudas de doenças do trato respiratório, como a bronquiolite, que é mais comum em crianças menores de 2 anos e tem maior incidência durante o inverno.

O palivizumabe é um anticorpo monoclonal que combate o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), prevenindo infecções no trato respiratório inferior em crianças com maior risco de complicações. Segundo a médica, o tratamento consiste em cinco doses, com intervalo de 30 dias entre elas, sendo recomendado para bebês prematuros e com doenças pulmonares que os tornam mais vulneráveis a infecções virais.

O Ministério da Saúde (MS) indica o uso do anticorpo para crianças prematuras nascidas com menos de 28 semanas e seis dias, no primeiro ano de vida, e para aquelas com menos de 2 anos que possuem doenças pulmonares crônicas ou cardíacas congênitas. A pediatra ressaltou a importância de consultar o pediatra que acompanha o bebê para avaliar a necessidade real do tratamento, que geralmente é iniciado ainda no hospital.

Após a alta médica, as crianças que necessitam completar as doses são atendidas em unidades de saúde específicas, como o II Centro de Saúde em Maceió e o Espaço Crescer em Arapiraca, de acordo com a região de residência. Os profissionais de saúde responsáveis pelo acompanhamento devem agendar as próximas doses e orientar os responsáveis sobre o intervalo entre elas, que não deve ultrapassar o período da sazonalidade do VSR.

A atenção e cuidado com os bebês prematuros são fundamentais para garantir sua saúde e bem-estar, e o uso adequado do palivizumabe pode fazer toda a diferença na prevenção de complicações respiratórias nesses pequenos pacientes. A orientação da pediatra da Sesau reitera a importância do acompanhamento médico e do cumprimento correto do tratamento para garantir a proteção das crianças vulneráveis.

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