Semudh marca presença em evento sobre lideranças femininas de comunidades tradicionais promovido pelo Ministério das Mulheres.

No último final de semana, a Secretaria de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos (Semudh) marcou presença em um evento de grande importância para lideranças femininas de comunidades tradicionais. O encontro, intitulado II Marés de Diálogos: Meninas e Mulheres no Protagonismo da Justiça Climática, foi realizado em Tamandaré, Pernambuco, e promovido pelo Ministério das Mulheres.

Durante os dias 25 a 27 de junho, mulheres de diferentes estados brasileiros e provenientes de povos indígenas, quilombolas, comunidades ciganas, entre outros, tiveram a oportunidade de participar e contribuir com suas experiências. A proposta do evento era fortalecer as lideranças femininas das comunidades tradicionais, além de capacitá-las para utilizar a Plataforma de Territórios Tradicionais, uma ferramenta que orienta os órgãos públicos na criação de políticas públicas.

A secretária de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos, Maria Silva, e a facilitadora do Programa Maria da Penha: Por Todas Elas, Ana Carolina Aragua, estiveram presentes e puderam trocar experiências com as participantes. Maria Silva ressaltou a importância da acessibilidade da Plataforma de Territórios, sugerindo a inclusão de recursos como audiodescrição e Libras, para facilitar o acesso de pessoas com deficiência visual ou auditiva.

Além disso, Ana Paula dos Santos, assessora técnica da Semudh e organizadora do evento, destacou a relevância do encontro para as lideranças femininas presentes. Ela ressaltou a importância de reconhecimento e fortalecimento das mulheres em espaços como esse, onde puderam compartilhar suas vivências e discutir estratégias para melhorar a atuação das comunidades tradicionais.

O evento contou com o apoio de diversas instituições, como o Ministério Público Federal, a Rede de Mulheres Pescadoras da Costa dos Corais, a Rede de Povos e Comunidades Tradicionais do Brasil, e o Programa de Cooperação Técnica da Alemanha no Brasil. A troca de experiências e informações entre as participantes certamente contribuiu para o fortalecimento das lideranças femininas e para o desenvolvimento de políticas públicas mais inclusivas e eficazes.

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