O debate está agendado para iniciar às 16 horas e acontecerá no plenário 13. A audiência será interativa e os cidadãos poderão enviar suas perguntas aos convidados, que estão listados no site da Câmara dos Deputados.
O modelo social de deficiência difere do modelo médico, pois não enxerga a deficiência como uma característica inerente ao indivíduo, mas sim como resultado de barreiras sociais e ambientais que limitam a participação plena das pessoas na sociedade. Segundo o deputado Geraldo Resende, é fundamental remover obstáculos físicos, como a falta de acessibilidade em edifícios e transportes, e combater preconceitos e discriminações para garantir a inclusão de pessoas autistas.
Resende argumenta que as instituições públicas ainda seguem o modelo médico e não adotam o modelo social de deficiência, o que evidencia a necessidade de políticas públicas específicas para a inclusão de pessoas autistas. Além disso, o deputado ressalta a importância da capacitação contínua dos profissionais que atuam nessas instituições.
Diante desse cenário, a audiência pública se torna fundamental para debater e buscar soluções que promovam a inclusão e garantam os direitos das pessoas autistas. A sociedade civil e os profissionais da área são convidados a participar e contribuir com o debate em busca de uma sociedade mais justa e inclusiva para todos. As discussões e propostas apresentadas durante a audiência poderão nortear a elaboração de políticas públicas mais eficazes e inclusivas para as pessoas autistas no país.