Segundo a denúncia, o adolescente, que teve sua identidade preservada, relatou que os assédios começaram enquanto ainda estava na escola. Após recusar propostas de R$ 100 e R$ 150 para se relacionar com o conselheiro, o jovem afirmou que o homem pediu a um amigo para ameaçá-lo de morte, alegando que ele era um “aluno rebelde”.
O amigo do conselheiro enviou um áudio ao tio do adolescente negando as ameaças e relatando que o suspeito considerava o jovem como alguém que estava se comportando de forma inadequada. A avó do adolescente, ao saber dos fatos, procurou imediatamente a escola e o Conselho Tutelar em busca de auxílio.
A família da vítima não ficou quieta diante da situação e registrou um Boletim de Ocorrência denunciando o caso para o Conselho Tutelar dos Direitos da Criança e do Adolescente. No entanto, para surpresa e indignação dos familiares, o profissional que recebeu a denúncia foi justamente o suspeito, que, segundo relatos, ainda debochou da situação.
O caso tem gerado revolta e indignação na comunidade de Murici, que espera por uma investigação rigorosa e justiça para o adolescente vítima de abuso. A confiança no Conselho Tutelar, responsável por proteger os direitos de crianças e adolescentes, foi abalada e agora é necessário esclarecer os fatos e punir os responsáveis, caso as acusações se confirmem. A sociedade espera por respostas e por medidas para evitar que situações como essa continuem a acontecer.