Durante a oitiva, Manssur destacou a importância de investigar e buscar esclarecimentos sobre essa situação, ressaltando que orientou Cardia a não realizar qualquer pagamento relacionado a esse pedido. O ex-assessor afirmou que todas as informações foram devidamente encaminhadas às autoridades competentes, incluindo a Ouvidoria do Ministério da Fazenda e o chefe de gabinete do ministro Fernando Haddad.
Além disso, Manssur defendeu a atuação do Ministério da Fazenda no controle e tributação das apostas online, destacando a necessidade de regulamentar o setor para combater problemas como a lavagem de dinheiro e a manipulação de resultados esportivos. O ex-assessor também sugeriu a criação de uma agência reguladora do setor de apostas, formada por representantes dos Poderes da República e da sociedade civil, para fortalecer o controle e fiscalização nesse segmento.
Durante seu depoimento, Manssur abordou ainda a questão da evasão fiscal no setor de apostas, destacando a importância de tributar os ganhadores de prêmios e reforçar o controle sobre as empresas de jogos sediadas no exterior. O ex-assessor também manifestou preocupação com a manipulação de resultados esportivos e ressaltou a necessidade de monitorar essas práticas de forma mais eficiente.
Diante das informações apresentadas por Manssur, a CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas segue com suas investigações, buscando esclarecer os fatos e tomar as medidas necessárias para combater possíveis irregularidades nesse setor. A próxima etapa da CPI será ouvir o presidente da Associação Nacional de Jogos e Loterias, Wesley Cardia, a fim de obter mais detalhes sobre o suposto pedido de vantagem financeira relatado durante o depoimento de Manssur.