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Ministro da Agricultura descarta novo leilão de arroz importado devido à queda de preços e estimula aumento da produção.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (3) que, no momento atual, não há urgência por parte do governo em realizar um novo leilão para a compra de arroz importado. De acordo com Fávaro, os preços do produto já estão retornando ao normal, depois de um período de alta causado pelas enchentes no Rio Grande do Sul.

“É evidente que o arroz apresentou uma considerável redução de preços, com o produto sendo vendido por menos de R$ 20 em algumas regiões. Isso contribui para o controle da inflação. Portanto, não vejo a necessidade de um novo leilão de arroz neste momento, mas sim o incentivo à produção”, destacou o ministro durante o lançamento do Plano Safra para a agricultura empresarial, no Palácio do Planalto.

No mês passado, o governo chegou a realizar um leilão público para a compra de arroz importado, porém a licitação foi cancelada devido a questionamentos sobre a capacidade técnica e financeira das empresas vencedoras. Fávaro informou que o edital para um novo leilão já está pronto e, caso os preços voltem a subir sem justificativa, a medida poderá ser retomada.

Apesar disso, o ministro ressaltou que acredita que outras alternativas serão encontradas antes de recorrer novamente ao leilão. O objetivo da compra pública seria assegurar o abastecimento e estabilizar os preços do arroz no mercado interno, que sofreram um aumento significativo após as inundações no Rio Grande do Sul.

Lançado nesta quarta-feira, o Plano Safra 2024/2025 destinado ao financiamento da agropecuária empresarial no país conta com recursos totais de R$ 400,59 bilhões. Além disso, foi apresentado o Plano Safra da Agricultura Familiar 2024/2025, com R$ 76 bilhões direcionados ao crédito rural no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, ressaltou que a decisão sobre a realização da compra pública de arroz importado cabe ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A possibilidade de um novo leilão será avaliada caso os preços do arroz voltem a subir sem justificativa.

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