De acordo com Valério, o ICMBio teria manipulado a ata da audiência pública, impedindo que representantes das comunidades locais e associações se manifestassem sobre o assunto. O senador afirmou que irá provar a falsidade do documento e que moverá uma ação para anular a criação da área de proteção, caso seja necessário.
O parlamentar também criticou as medidas impostas pelo ICMBio e pelo Ministério do Meio Ambiente, alegando que são desnecessárias. Ele questionou a proteção aos animais, argumentando que o Amazonas já preserva 97% de sua floresta e que não existe risco iminente de perda do habitat natural da espécie em questão.
Valério ressaltou a importância de encontrar um equilíbrio entre preservação ambiental e desenvolvimento econômico, afirmando que é possível proteger a fauna com uma área menor. Ele alertou para o fato de que, uma vez designada como área de proteção, a região em questão não poderá receber investimentos agrícolas, o que poderia prejudicar as comunidades locais.
Diante dessas declarações, fica evidente a preocupação do senador Plínio Valério com a transparência e a justiça nas decisões relacionadas à preservação ambiental, bem como a defesa dos interesses das populações locais. É fundamental que os órgãos responsáveis avaliem as críticas feitas pelo senador e busquem soluções que conciliem a conservação da biodiversidade com o desenvolvimento sustentável da região.