Segundo as provas apresentadas, o conselheiro teria oferecido dinheiro em troca de relações sexuais com o estudante. Em uma das mensagens, é possível ler a proposta de pagamento de R$ 150, além da sugestão de que ambos poderiam consumir bebidas alcoólicas juntos na casa do acusado. Mesmo diante da negativa do adolescente e da recusa em convidar um amigo, o conselheiro insiste, afirmando que remuneraria bem a participação.
O acusado, que ocupava o cargo de coordenador pedagógico na escola frequentada pelo adolescente, tem sido alvo de críticas da família do jovem. Segundo um tio do adolescente, o conselheiro é uma figura influente na cidade, possui parentes em cargos de confiança na Prefeitura e chegou a postar uma foto ao lado da promotora do Ministério Público logo após as denúncias, despertando suspeitas sobre possíveis favorecimentos.
Após a abertura do processo de investigação, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) decidiu afastar o suspeito de suas funções como coordenador, mantendo, no entanto, sua atuação como conselheiro tutelar no município. A situação tem gerado polêmica e indignação na comunidade local, que cobra por uma resposta efetiva das autoridades responsáveis pelo caso. A população espera que a justiça seja feita e que a vítima encontre amparo e proteção diante do ocorrido.