Rio de Janeiro adota conceito de “cidade esponja” para controlar enchentes e alagamentos, Lei sancionada pelo prefeito Eduardo Paes.

O prefeito Eduardo Paes sancionou parcialmente uma lei na última quarta-feira (3) que coloca o Rio de Janeiro no caminho para se tornar uma “cidade esponja”, adotando medidas para controlar enchentes e alagamentos na região. O conceito de cidade esponja, já utilizado em diversas cidades ao redor do mundo, foca em práticas sustentáveis de gestão das águas pluviais.

A legislação proposta pelo vereador William Siri (PSOL) tem como objetivo principal reduzir a sobrecarga dos sistemas tradicionais de drenagem, proporcionando maior autossuficiência hídrica à cidade. A ideia é reabastecer as águas subterrâneas através do aumento do volume de águas pluviais naturalmente filtradas, evitando, assim, tragédias ambientais.

Uma das medidas que serão implementadas são os chamados “jardins de chuva”, pequenos jardins plantados com vegetação adaptada que ajudam a resistir aos alagamentos. O vereador William Siri ressaltou que o modelo de “Cidade Esponja” vai além das práticas convencionais de gestão das águas pluviais, contribuindo para a regulação da temperatura, aumento de espaços verdes e melhoria na qualidade de vida dos cidadãos.

No entanto, também houve um veto por parte do prefeito Eduardo Paes. O parágrafo 5º do artigo 3º, que previa a implementação de bueiros ecológicos para evitar que o lixo das ruas entre nas galerias pluviais subterrâneas, foi vetado. Com isso, o projeto precisará passar por uma nova análise na Câmara dos Vereadores do Rio.

A iniciativa de transformar o Rio de Janeiro em uma cidade mais resiliente e sustentável frente às mudanças climáticas parece ser um passo positivo para garantir um ambiente urbano mais seguro e saudável para a população local. Espera-se que a implementação dessas medidas possa contribuir para reduzir os impactos das enchentes e alagamentos na cidade, trazendo benefícios significativos a longo prazo.

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