As brincadeiras das crianças, seja em casa, em parques, ou playgrounds, podem se tornar perigosas se não houver supervisão adequada. A pediatra ressaltou que é essencial que os responsáveis estejam atentos aos perigos que cercam o ambiente em que as crianças estão brincando.
Ela enfatizou que, quando as atividades ocorrem ao ar livre, é fundamental que seja em locais seguros e sob a supervisão de adultos. Além disso, destacou a importância de proteger as crianças dentro de casa, evitando acidentes com fiações elétricas e produtos tóxicos.
Um caso real foi compartilhado para ilustrar a gravidade dos acidentes casuais. O neto de Ana Lúcia sofreu um traumatismo cranioencefálico ao cair de bicicleta durante uma brincadeira. A falta de equipamentos de proteção, como capacete, cotoveleira e joelheira, contribuiu para a gravidade do acidente.
A pediatra do HGE ressaltou que a hospitalização de uma criança pode gerar grande sofrimento emocional para toda a família, além de possíveis sequelas permanentes. Por isso, é essencial a supervisão constante e atenta dos responsáveis para evitar tais situações.
A unidade hospitalar é referência em traumas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e tem recebido casos de acidentes casuais com crianças com frequência. Em 2023, foram registrados 1.855 casos, sendo os meninos mais propensos a sofrerem acidentes em comparação às meninas.
A Sociedade Brasileira de Pediatria alerta que os acidentes representam a principal causa de morte entre crianças e adolescentes e que a maioria desses eventos poderiam ser evitados com medidas simples de prevenção. Portanto, a conscientização e a supervisão constante são essenciais para garantir a segurança e o bem-estar das crianças.