A primeira etapa das obras foi finalizada em 2017, e o novo Opasa 16 substitui um duto anterior, trazendo consigo uma nova infraestrutura que promete maior segurança, eficiência operacional e avanços tecnológicos. Além disso, a capacidade de movimentação de óleo foi ampliada em 60%.
De acordo com Márcio Guimarães, diretor de Dutos e Terminais da Transpetro, os dutos não possuem prazo de validade definido, sendo possível estender sua vida útil por meio de reformas e recuperações. Neste caso específico, o duto substituído era de 1974, sendo renovado para garantir maior modernidade e eficiência.
O Opasa 16 percorre nove municípios e tem como objetivo principal levar combustível refinado da Replan até Barueri, onde é armazenado antes de ser distribuído aos postos de combustíveis pelas distribuidoras. Esta segunda etapa do projeto, com 68 km de extensão, é considerada a maior obra de engenharia de dutos terrestres realizada no Brasil nos últimos dez anos, sendo concluída em 15 meses e com um custo de R$ 465 milhões.
A Transpetro possui uma malha de 8.500 quilômetros de dutos que conectam refinarias, terminais terrestres e aquaviários. Guimarães ressaltou que a empresa tem projetos tanto de modernização como de expansão, acompanhando a demanda de ampliação da capacidade de refinarias do parque da Petrobras.
Em suma, a conclusão das obras do Opasa 16 representa um avanço significativo na infraestrutura de transporte de óleo e derivados, garantindo uma logística eficiente e moderna para atender à demanda do mercado de combustíveis refinados.