Uma das principais medidas de segurança adotadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é a disponibilização do código-fonte da urna eletrônica para auditoria por instituições fiscalizadoras habilitadas. Desde o lançamento do Ciclo de Transparência – Eleições 2024, em outubro do ano passado, partidos políticos e entidades como a Sociedade Brasileira de Computação, o Senado Federal e a Controladoria-Geral da União já realizaram a fiscalização necessária.
Além disso, os testes de segurança são fundamentais para garantir a confiabilidade das urnas eletrônicas. O Teste Público de Segurança da Urna e o Teste de Confirmação são eventos permanentes que envolvem a participação da sociedade e de profissionais especializados. Em 2024, o Teste de Integridade com Biometria foi incluído como parte do processo de auditoria.
Outra medida importante é a realização de auditorias não previstas, que permitem a verificação de situações omissas ou anomalias técnicas não identificadas inicialmente. Além disso, o acordo de cooperação técnico-científica entre o TSE e a Universidade de São Paulo reforça o compromisso com a segurança do sistema eletrônico de votação.
Durante o dia da votação, relatórios como a zerésima e o Boletim de Urna são emitidos para comprovar a transparência e a lisura do processo eleitoral. Os resultados das eleições são publicados de forma pública e transparente nos portais da Justiça Eleitoral e no aplicativo Resultados, garantindo a legitimidade do pleito.
Diante dessas medidas de auditoria e fiscalização, a sociedade pode confiar na segurança e confiabilidade do sistema eletrônico de votação brasileiro, garantindo a democracia e a soberania do voto popular nas Eleições Municipais de 2024.
