Essas linhas de crédito serão direcionadas para aqueles que tiveram seus negócios impactados por eventos climáticos extremos e que sofreram perdas materiais. A delimitação georreferenciada foi realizada pela Empresa de Tecnologia e Informação da Previdência (Dataprev), de acordo com a portaria do Ministério da Fazenda de 4 de julho deste ano.
O Programa BNDES Emergencial para o Rio Grande do Sul tem como objetivo fundamental viabilizar a manutenção da capacidade produtiva, o emprego e a renda para os empreendimentos afetados pelos desastres climáticos na região. Três linhas de crédito estão sendo oferecidas: financiamento para a aquisição de máquinas e equipamentos, investimento e reconstrução para projetos de construção e reforma, e capital de giro para necessidades imediatas.
Com relação às taxas de juros, a linha de Máquinas e Equipamentos apresenta uma taxa de até 0,6% ao mês, com prazo de pagamento de até 5 anos e carência de até 1 ano. Já a linha de Investimento e Reconstrução possui uma taxa de juros de até 0,6% ao mês, com prazo de pagamento de até 10 anos e carência de até 2 anos. Por fim, a linha de Capital de Giro apresenta uma taxa de juros de até 0,9% ao mês, com prazo de pagamento de até 5 anos e carência de até 1 ano.
A diretora de Crédito Digital para Pequenas e Médias Empresas do BNDES, Maria Fernanda Coelho, ressaltou o empenho do banco em colaborar com a reconstrução econômica do Rio Grande do Sul, visando recuperar empregos, salários e reconstruir a vida da população gaúcha. Este é mais um esforço do BNDES para auxiliar as empresas afetadas pelos desastres naturais, garantindo o apoio necessário para a retomada econômica e social da região.