Além da questão financeira, a PEC em análise também aborda a aplicação de recursos em candidaturas de pessoas pretas e pardas nas eleições até a data da promulgação da futura emenda constitucional. Contudo, para que essa regra seja cumprida, os partidos devem destinar o montante que deixaram de aplicar para cumprir a cota racial nas eleições anteriores, nas quatro eleições seguintes à promulgação da emenda, a partir do ano de 2026.
É importante ressaltar que a discussão em torno da PEC 9/23 está mobilizando os parlamentares, uma vez que a matéria envolve não apenas questões financeiras, mas também a representatividade e a diversidade étnico-racial nos pleitos eleitorais. A votação e a possível aprovação desse projeto podem impactar diretamente a forma como os partidos lidam com suas dívidas e com a inclusão de minorias étnicas nas disputas políticas.
Aguardamos por mais informações sobre o desdobramento desse debate na Câmara dos Deputados, que tem como repórter Eduardo Piovesan e edição de Ana Chalub. Acompanharemos de perto os próximos passos dessa importante discussão que visa aprimorar o sistema político e garantir mais transparência e inclusão no cenário partidário nacional.