O senador Eduardo Braga (MDB-AM) expressou sua opinião sobre a proposta, comparando-a a “dar com uma mão e retirar com a outra”. Para Braga, a compensação proposta pelo governo não resolveria a situação e poderia até mesmo gerar impactos negativos na economia. Já o líder do governo no Congresso Nacional, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), alertou para a necessidade de encontrar alternativas mais efetivas para cobrir o déficit estimado em R$ 17 bilhões com a desoneração.
Durante a reunião, os senadores apresentaram suas próprias sugestões de compensação, como a taxação das compras internacionais e a atualização de ativos. No entanto, essas propostas também foram consideradas insuficientes para cobrir o montante necessário para equilibrar as contas públicas.
O impasse entre governo e senadores demonstra a complexidade da questão e a dificuldade em encontrar uma solução consensual para o problema. A desoneração da folha de pagamento é uma medida importante para estimular a economia e gerar empregos, mas sua implementação requer um cuidadoso planejamento e um amplo debate entre as partes envolvidas.
Diante desse cenário, a expectativa é que as discussões continuem nas próximas semanas, com os líderes partidários buscando encontrar um acordo que seja satisfatório para todas as partes. Enquanto isso, a sociedade acompanha atentamente os desdobramentos dessa importante questão econômica e fiscal.