Com o resultado, os serviços estão 12,7% acima do nível pré-pandemia, em fevereiro de 2020, e 0,9% abaixo do ponto mais alto da série histórica, registrado em dezembro de 2022. No acumulado do ano de 2024, o setor apresentou um crescimento de 2,0% em relação ao mesmo período do ano anterior. Por outro lado, nos últimos 12 meses, o ritmo de crescimento dos serviços apresentou uma desaceleração, passando de 1,6% em abril para 1,3% em maio de 2024.
O gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, destacou que houve disseminação de taxas negativas tanto em termos setoriais quanto regionais. Das cinco atividades pesquisadas, três apresentaram recuo, com destaque para o setor de transportes, que registrou uma queda de 1,6%.
Entre as atividades que tiveram crescimento em maio, os serviços prestados às famílias se destacaram com uma alta de 3,0%, impulsionados principalmente pelo setor de restaurantes. O setor de serviços profissionais, administrativos e complementares também teve uma expansão de 0,5%.
No segmento de turismo, a pesquisa apontou uma queda de 0,2% em maio, após dois meses de alta. Regionalmente, seis dos 12 locais pesquisados tiveram recuo, com destaque para o Rio Grande do Sul, que teve uma queda significativa de 32,3%.
Em relação às unidades da federação, 19 dos 27 estados registraram queda no volume de serviços em maio. No entanto, Mato Grosso e Tocantins tiveram um bom desempenho, impulsionados pelo transporte de carga.
No geral, a pesquisa revela um cenário de estabilidade no setor de serviços, com alguns segmentos e regiões apresentando resultados positivos, enquanto outros enfrentam desafios. A divulgação dos dados da Pesquisa Mensal de Serviços é fundamental para acompanhar o comportamento conjuntural do setor e analisar a evolução da economia brasileira. A próxima divulgação da pesquisa, referente ao mês de junho, está prevista para 13 de agosto.