Chiquinho Brazão é acusado de mandar matar Marielle Franco; Conselho de Ética da Câmara ouve testemunhas de defesa e marca depoimento do deputado.

Nesta segunda-feira, dia 15 de julho de 2024, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados está reunido para ouvir as testemunhas de defesa do deputado Chiquinho Brazão, que atualmente está preso e é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em 2018 no Rio de Janeiro.

A reunião do conselho, marcada para as 16 horas, tem como objetivo analisar as provas apresentadas e ouvir os argumentos das testemunhas de defesa de Chiquinho Brazão. Na terça-feira, está marcado o depoimento do próprio deputado, que ocorrerá no plenário 11 às 14 horas.

Chiquinho Brazão, que nega veementemente as acusações feitas pela Procuradoria-Geral da República, sustenta que os debates que teve com Marielle Franco na Câmara Municipal do Rio de Janeiro não são indícios suficientes para ligá-lo ao assassinato. Seu advogado, Cleber Lopes, argumenta que os episódios mencionados nas acusações são anteriores ao mandato de Brazão na Câmara e, portanto, não estão dentro da jurisdição do Código de Ética da Casa.

O processo no Conselho de Ética, impetrado pelo Psol com a Representação 4/24, tem a deputada Jack Rocha como relatora do caso. Na semana passada, o Conselho ouviu o deputado Tarcísio Motta, que alegou que o assassinato de Marielle teve como objetivo amedrontar aqueles que desafiassem os interesses das milícias no Rio de Janeiro.

O desfecho desse caso terá um impacto significativo na política brasileira e na credibilidade das instituições. A sociedade aguarda ansiosamente pelos desdobramentos desse processo e pelas decisões que serão tomadas em relação ao deputado Chiquinho Brazão.

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