O Indicador Ipea de Inflação por faixa de renda, que considera seis categorias de renda domiciliar, revelou que as famílias de renda alta foram as mais beneficiadas pela desaceleração da inflação em junho. Enquanto em maio a inflação para essa faixa de renda foi de 0,46%, em junho o índice foi de apenas 0,04%, impulsionado principalmente pela queda das tarifas aéreas e dos transportes por aplicativo.
Por outro lado, as maiores variações foram observadas nas faixas de renda baixa e muito baixa, ambas com uma inflação de 0,29% em junho. No acumulado do ano, a menor variação foi registrada nas famílias de renda alta, com 1,64%, enquanto a maior variação, de 2,87%, foi observada nas famílias de renda muito baixa.
Em relação aos alimentos e bebidas, os preços mais elevados foram observados no arroz, tubérculos e leites e derivados, enquanto houve deflação para frutas, carnes e aves e ovos. Já no grupo de saúde e cuidados pessoais, os reajustes mais expressivos foram nos produtos farmacêuticos, higiene pessoal, serviços médicos e planos de saúde.
Considerando os dados acumulados nos últimos 12 meses, a menor variação inflacionária foi para as famílias de renda muito baixa, com 3,66%, enquanto as famílias de renda alta registraram a maior inflação, com 4,79%.
Esses números refletem as variáveis econômicas e sociais que impactam diretamente no dia a dia dos brasileiros, demonstrando a importância de políticas públicas eficazes para promover o equilíbrio economico e social no país.
