A meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para este ano é de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. O Boletim Focus indicou que a previsão para 2024 está acima da meta, mas ainda dentro da tolerância. A partir de 2025, entrará em vigor o sistema de meta contínua, com o CMN definindo o centro da meta em 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Em relação à taxa básica de juros, a Selic, o Comitê de Política Monetária (Copom) definiu em 10,5% ao ano. A alta recente do dólar e o aumento das incertezas econômicas levaram o BC a interromper os cortes de juros, mantendo a taxa nesse patamar após sete reduções consecutivas. O mercado financeiro estima que a Selic encerre 2024 em 10,5% ao ano, com redução nos anos seguintes.
Além da inflação e da taxa de juros, as projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) também foram divulgadas. Para este ano, a expectativa é de um crescimento de 2,11%, seguido por 1,97% em 2025 e 2% em 2026 e 2027. Em 2023, a economia brasileira superou as projeções, crescendo 2,9%.
Portanto, as previsões do mercado financeiro indicam um cenário de controle da inflação, manutenção da taxa de juros e crescimento econômico gradual nos próximos anos. A atuação do Banco Central e as políticas econômicas adotadas serão determinantes para o alcance dessas metas.