Atualmente, os estados enfrentam um cenário de superendividamento, o que tem impossibilitado o cumprimento das parcelas dos débitos. Nesse sentido, a proposta de Rodrigo Pacheco se mostra como uma oportunidade para reverter essa situação e restabelecer os pagamentos.
Contudo, Marcus Pestana ressalta que o aumento do endividamento do governo federal é uma consequência a ser considerada. Para mitigar os impactos negativos, ele sugere a implementação de contrapartidas por parte dos estados. Dentre as medidas propostas, está a exigência de implementação de mecanismos de controle para evitar que os estados voltem a se endividar no futuro.
O diretor da IFI destaca que o cenário político e econômico atual demanda soluções que contemplem os interesses de todas as partes envolvidas. Segundo Pestana, é importante ter em mente que as decisões tomadas nesse contexto devem ser equilibradas, uma vez que, como ele menciona, “esse é um jogo de soma zero. Se alguém ganha, alguém perde”.
Diante desse cenário, fica evidente a complexidade da questão da dívida dos estados e a necessidade de encontrar soluções que garantam a sustentabilidade financeira de todos os entes federativos. A proposta apresentada por Rodrigo Pacheco representa um passo importante nesse sentido, cabendo agora aos governantes e demais instituições avaliarem suas possíveis repercussões a longo prazo.