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Proposta de Rodrigo Pacheco para dívida dos estados é favorável, mas pode aumentar endividamento do governo federal, alerta diretor da IFI.

Recentemente, o diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI), Marcus Pestana, expressou sua opinião sobre a proposta apresentada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para resolver a questão da dívida dos estados. De acordo com Pestana, a proposta do PLP 121/2024 é benéfica para os governos estaduais, pois permitirá que eles voltem a realizar os pagamentos de suas dívidas com a União.

Atualmente, os estados enfrentam um cenário de superendividamento, o que tem impossibilitado o cumprimento das parcelas dos débitos. Nesse sentido, a proposta de Rodrigo Pacheco se mostra como uma oportunidade para reverter essa situação e restabelecer os pagamentos.

Contudo, Marcus Pestana ressalta que o aumento do endividamento do governo federal é uma consequência a ser considerada. Para mitigar os impactos negativos, ele sugere a implementação de contrapartidas por parte dos estados. Dentre as medidas propostas, está a exigência de implementação de mecanismos de controle para evitar que os estados voltem a se endividar no futuro.

O diretor da IFI destaca que o cenário político e econômico atual demanda soluções que contemplem os interesses de todas as partes envolvidas. Segundo Pestana, é importante ter em mente que as decisões tomadas nesse contexto devem ser equilibradas, uma vez que, como ele menciona, “esse é um jogo de soma zero. Se alguém ganha, alguém perde”.

Diante desse cenário, fica evidente a complexidade da questão da dívida dos estados e a necessidade de encontrar soluções que garantam a sustentabilidade financeira de todos os entes federativos. A proposta apresentada por Rodrigo Pacheco representa um passo importante nesse sentido, cabendo agora aos governantes e demais instituições avaliarem suas possíveis repercussões a longo prazo.

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