Deputado Brazão é acusado de mandar matar Marielle Franco; Conselho de Ética da Câmara dos Deputados ouve testemunhas

O deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) está no centro de uma polêmica que vem ganhando destaque na Câmara dos Deputados. Acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes, Brazão está enfrentando um processo no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.

A reunião para ouvir Brazão está marcada para esta terça-feira (16), às 14 horas, no plenário 11. Além do deputado, testemunhas de defesa também serão ouvidas durante a sessão.

A Procuradoria-Geral da República acusa Chiquinho Brazão de ser um dos responsáveis pelo duplo assassinato, que chocou o país em 2018. Mesmo negando veementemente as acusações, Brazão está preso desde março.

O advogado de defesa, Cleber Lopes, argumenta que os fatos que embasam as acusações são anteriores ao mandato de Brazão na Câmara, não podendo ser utilizados como motivo para punição de acordo com o Código de Ética da Casa.

No Conselho de Ética, Brazão responde a um processo impetrado pelo Psol. A relatora do caso é a deputada Jack Rocha (PT-ES). Depoimentos e argumentações vem sendo apresentados no decorrer das sessões, incluindo o depoimento do delegado Rivaldo Barbosa de Araújo Júnior, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, que negou qualquer relação com os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão.

Essa situação envolvendo Chiquinho Brazão tem gerado grande repercussão na Câmara dos Deputados, com debates acalorados e expectativas sobre as decisões que serão tomadas pelo Conselho de Ética. A sociedade está atenta aos desdobramentos desse caso, que envolve questões éticas e políticas de grande relevância.

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