Lei de prevenção ao câncer entra em vigor, mas desafio agora é implementação e mais recursos, alertam especialistas

No Brasil, o câncer colorretal continua a ser uma das principais causas de morte, com mais de 20 mil pessoas perdendo suas vidas para a doença em 2020, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). O impacto é desproporcional entre os gêneros, com uma taxa de mortalidade mais alta entre as mulheres, totalizando 10.350 óbitos, em comparação com pouco mais de 9.800 em homens.

Recentemente, o tema foi discutido em uma audiência pública promovida pela Comissão Especial de Combate ao Câncer da Câmara dos Deputados. O presidente do colegiado, deputado Weliton Prado (Solidariedade-MG), enfatizou a importância da lei que estabeleceu a Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer, aprovada no ano anterior. Ele ressaltou que agora o desafio é a efetiva implementação dessa política para impactar positivamente a vida das pessoas afetadas pela doença.

Durante a audiência, o auditor de controle externo do Tribunal de Contas da União (TCU), Marcelo Aragão, também destacou a qualidade da lei e a necessidade de mais recursos e reformulações na rede de atenção ao câncer para garantir a eficácia das medidas de prevenção e tratamento.

A discussão sobre o câncer colorretal e as estratégias para combater essa doença grave destacam a importância da conscientização, prevenção e tratamento eficaz. A sociedade e as autoridades de saúde precisam unir esforços para garantir que as políticas públicas se transformem em ações concretas que beneficiem a população. A luta contra o câncer colorretal continua, e é fundamental que medidas efetivas sejam adotadas para reduzir o impacto devastador da doença na sociedade.

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