Protesto de motoristas de ônibus no Aeroporto de Congonhas contra redução salarial e troca de empresa terceirizada

Os motoristas de ônibus que realizam o transporte interno de passageiros no Aeroporto de Congonhas, localizado na cidade de São Paulo, protagonizaram um protesto na manhã desta quarta-feira (17), no saguão do aeroporto. O motivo do manifesto foi a substituição da empresa terceirizada responsável pelo serviço. A empresa Top Lyne foi substituída pela Security Sata, o que gerou insatisfação entre os funcionários.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Prestadoras de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo do Estado de São Paulo (Sinteata SP), o protesto foi organizado em repúdio às práticas consideradas abusivas por parte da empresa Security Sata. Os trabalhadores alegam que a nova contratante impôs medidas injustas que violam os direitos dos funcionários, sendo a principal delas a drástica redução salarial em comparação com a remuneração oferecida pela antiga empresa.

Além da questão salarial, o sindicato denunciou que a Security Sata pretende recategorizar a função dos motoristas como operadores de equipamentos, desviando assim suas atribuições originais e comprometendo a segurança das operações no aeroporto. A concessionária Aena, responsável pela administração do aeroporto, garantiu que o protesto não afetou as operações do aeroporto, mantendo um índice de pontualidade acima de 90%.

Segundo a Aena, a manifestação realizada no saguão do aeroporto foi encerrada por volta das 7h30 e envolveu profissionais da antiga empresa terceirizada. A nova contratada, Security Sata, já está em operação com motoristas devidamente treinados, habilitados e certificados para desempenhar suas funções com segurança. A Agência Brasil buscou contato com a Security Sata para incluir seu posicionamento no texto, porém até o momento não obteve retorno.

Dessa forma, a situação envolvendo a troca de empresas terceirizadas no Aeroporto de Congonhas continua gerando tensão entre os motoristas de ônibus e a nova contratante, evidenciando as complexidades e desafios enfrentados pelos trabalhadores terceirizados no setor de transporte aéreo.

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