Com a nova decisão de Mendonça, a resolução do TSE voltará a ter validade. O ministro afirmou que mudou de posição após receber informações do próprio TSE sobre as dificuldades técnicas na implementação da mudança. Segundo ele, a equipe técnica do tribunal mostrou que não havia tempo hábil para fazer as alterações necessárias nos sistemas eleitorais.
Ao analisar os novos elementos apresentados, Mendonça decidiu pelo indeferimento da medida cautelar, alegando que um dos requisitos iniciais não estava mais presente. Essa reviravolta na decisão do ministro causou repercussão no meio político, especialmente entre os partidos que haviam entrado com a ação de inconstitucionalidade no Supremo.
Os partidos PV, PSDB, Cidadania, PCdoB, PT, PSOL e Rede Sustentabilidade argumentaram que a restrição imposta pela resolução do TSE não tem respaldo na legislação vigente e poderia prejudicar a participação de diversas federações partidárias nas eleições. Agora, com a decisão de André Mendonça, a questão volta a ser discutida e as consequências eleitorais poderão ser revistas.
Essa reviravolta traz à tona a complexidade da legislação eleitoral e a sensibilidade das decisões judiciais quando se trata do processo democrático. A atuação do STF e do TSE nesse cenário tem um papel fundamental para garantir a transparência e a legitimidade das eleições no país.