A Crowdstrike, empresa responsável pelo sensor de segurança, afirmou categoricamente que o ocorrido não se tratou de um ataque, mas sim de uma atualização de conteúdo para os arquivos hosts do Windows da Microsoft. O sensor Falcon é um módulo de produto conectado a um ambiente de soluções de segurança chamado de endpoint, hospedado na nuvem. Ele permite acesso instantâneo a informações sobre possíveis ataques, agilizando a resposta e correção dos mesmos.
A segurança endpoint é essencial para garantir a proteção de informações sensíveis, especialmente em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Com a crescente necessidade de segurança cibernética, as empresas precisam adotar medidas proativas para evitar ameaças.
A Microsoft informou que estava adotando medidas de mitigação para lidar com a situação, porém, diversos usuários enfrentaram dificuldades para acessar aplicativos e serviços. Ao identificar que utilizavam o sistema de segurança da CrowdStrike, empresas ao redor do mundo se viram impactadas pelo incidente.
As ações da CrowdStrike sofreram uma queda significativa, passando de US$ 351 para US$ 297 em um único dia, resultando em uma perda de mais de US$ 2 bilhões em valor de mercado. O site da empresa revela que detectou 34 adversários recém-identificados em 2023, com um aumento de 75% em intrusões na nuvem. O relatório também aponta um aumento de 76% no roubo de dados na dark web.
Em resumo, o incidente causado pela falha na atualização do sensor de segurança CrowdStrike Falcon evidencia a importância da segurança cibernética e da constante adaptação das empresas para evitar ameaças cada vez mais sofisticadas.