Um caso exemplar foi o da filha de Pamela da Silva, que está internada no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do HGE, em Maceió. A criança, que fará dois anos em breve, sofreu uma queimadura de terceiro grau no dedo indicador esquerdo após entrar em contato com uma tomada desprotegida. O acidente ocorreu quando a criança subiu no sofá e cutucou a tomada com uma chave, resultando em uma grave lesão na pele.
Segundo relatos da mãe, Pamela, o choque elétrico foi tão intenso que a mão da criança ficou rosada, quente e um dos dedos branco. Levada primeiro à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e posteriormente transferida para o HGE, a criança precisou ser atendida com urgência por uma equipe médica especializada em queimaduras.
O cirurgião plástico do HGE, Fernando Gomes, alertou para os perigos do choque elétrico, enfatizando que muitas pessoas desconhecem as graves consequências que a eletricidade pode causar na pele, além de complicações como convulsões e paradas cardiorrespiratórias. Ele ressaltou a importância da manutenção periódica da rede elétrica em residências, bem como a instalação de dispositivos de proteção em tomadas para evitar acidentes, principalmente envolvendo crianças.
Em casos de choque elétrico, o médico recomendou desligar imediatamente a chave geral para evitar danos maiores e acionar o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) em situações mais graves. Além disso, ele orientou que, em casos de queimaduras, a região afetada deve ser resfriada com água corrente e nunca devem ser utilizados remédios caseiros, como manteiga ou pasta de dente.
Portanto, a conscientização sobre os perigos do choque elétrico e a adoção de medidas preventivas são essenciais para evitar acidentes graves, principalmente envolvendo crianças. A segurança e bem-estar das famílias devem ser prioridades, e a atenção aos detalhes na rede elétrica pode fazer toda a diferença na prevenção de tragédias.