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Acordo histórico entre grupos palestinos marca nova fase na luta pela libertação contra Israel: unidade nacional é fundamental.

Na última terça-feira (23), as principais organizações palestinas, Hamas e Fatah, juntamente com outros 12 grupos políticos, selaram um acordo de unidade nacional em Pequim, na China. Este pacto histórico surge como resposta à guerra na Faixa de Gaza, considerada por algumas organizações e países como um genocídio. Ibrahim Alzeben, embaixador da Palestina no Brasil, destacou que a unidade nacional é essencial para combater as decisões de Israel de não reconhecer o outro e persistir na ocupação do território palestino.

Segundo o representante da Autoridade Palestina, a divisão entre os grupos políticos prejudica a causa palestina e a unidade é fundamental para a criação de um Estado palestino soberano e independente. O acordo de unidade nacional, firmado em solo chinês, prevê a formação de um governo interino com a participação de todos os grupos para reconstruir Gaza e a realização de uma eleição geral.

A medição do acordo foi conduzida pelo ministro das relações exteriores da China, Wang Yi, que enfatizou a importância da unidade nacional para as negociações de paz. A declaração conjunta dos 14 grupos palestinos se compromete com a solução de dois Estados, com um Estado independente da Palestina e Jerusalém Oriental como capital, baseando-se nas resoluções da ONU.

O presidente da Federação Árabe Palestina no Brasil, Ualid Rabah, ressaltou que a união dos grupos palestinos é crucial para a libertação do país e a reconstrução de sua realidade existencial. Essa união foi percebida como uma resposta firme contra o genocídio e uma forma de desafiar o colonialismo e o apartheid.

Por outro lado, o governo israelense condenou o acordo de unidade, criticando a aliança entre Fatah e Hamas. O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, expressou desaprovação à união, afirmando que a segurança de Israel continuará exclusivamente nas mãos do país.

É notável que, apesar das críticas de Israel e dos Estados Unidos, os grupos palestinos demonstraram comprometimento em respeitar o direito internacional e buscar uma solução pacífica para o conflito. O acordo de unidade nacional entre Hamas e Fatah revela um caminho promissor para a Palestina, rumo à independência, soberania e reconhecimento internacional.

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