Segundo a Anvisa, a fosfoetanolamina não possui autorização ou registro para ser utilizada como suplemento alimentar ou medicamento no Brasil. A falta de regulamentação e aprovação para a comercialização dessa substância levanta preocupações sobre a sua segurança e eficácia no tratamento do câncer. A agência ressaltou que o uso de produtos não aprovados pode interferir negativamente nos tratamentos convencionais e apresentar riscos de contaminação.
É crucial que os pacientes não abandonem os tratamentos médicos estabelecidos para recorrer a terapias não autorizadas e cuja eficácia não está comprovada, como no caso da fosfoetanolamina. A Anvisa enfatizou a importância de basear as práticas de saúde em dados e evidências científicas sólidas, seguindo critérios rigorosos para a aprovação de novos tratamentos, visando a proteção e o bem-estar dos pacientes.
Além disso, a Anvisa esclareceu que a fosfoetanolamina não é adequada para ser utilizada como suplemento alimentar, uma vez que não possui aprovação para fazer alegações terapêuticas ou medicinais. A ausência de estudos clínicos adequados e de registro regulatório colocam em dúvida a segurança e a eficácia dessa substância para o tratamento de qualquer condição de saúde.
Diante disso, a Anvisa reforça a importância de seguir as orientações de profissionais de saúde qualificados e de buscar tratamentos comprovadamente seguros e eficazes, evitando riscos desnecessários à saúde. É essencial que os pacientes não se deixem levar por promessas milagrosas e busquem informações embasadas em evidências científicas confiáveis.