O conceito de cidade-esponja consiste em três pontos principais: reter a água com grandes áreas permeáveis e não pavimentadas, diminuir a velocidade dos rios para permitir a absorção da água pelo solo, e adaptar as cidades para terem áreas alagáveis sem causar destruição. Para colocar em prática essas diretrizes, a proposta prevê o financiamento de ações que envolvem a drenagem, captação e reaproveitamento de águas da chuva, além da criação de espaços para contenção do excesso de água.
A deputada Dandara ressaltou a importância de enfrentar os desafios apresentados pelas mudanças climáticas de forma ousada e inovadora. Segundo ela, é necessário repensar a ocupação dos espaços urbanos e a relação com a cidade diante das novas demandas ambientais. O projeto será analisado por várias comissões na Câmara dos Deputados, incluindo Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Desenvolvimento Urbano, Finanças e Tributação, e Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de seguir para o Senado.
Com essa iniciativa, o Brasil busca adotar novas tecnologias e práticas sustentáveis para evitar inundações e alagamentos, contribuindo para a preservação do meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida nas cidades. A proposta de Dandara representa um passo importante na busca por soluções inovadoras e eficazes para lidar com os desafios climáticos do século XXI.