De acordo com a Gerência de Vigilância e Controle das Doenças Transmissíveis da Sesau, é fundamental que as pessoas busquem assistência médica assim que apresentarem os primeiros sintomas da doença, como febre, dores de cabeça e no corpo. O diagnóstico precoce e o tratamento imediato contribuem significativamente para a redução das chances de agravamento da condição do paciente e para evitar óbitos.
A enfermeira Naara Nascimento ressaltou que o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, não faz distinção de idade, gênero ou tamanho, tornando essencial que todos estejam sempre atentos aos sintomas e sinais da doença. Além disso, a prevenção por meio do combate ao vetor é fundamental, com medidas como o uso de telas nas residências, repelentes e a eliminação de recipientes que possam se tornar criadouros para o mosquito.
Durante a Semana Epidemiológica 29, foram confirmados 13 óbitos por dengue em Alagoas, sendo os casos distribuídos por diversos municípios do estado. Além disso, foram registrados 10.305 casos confirmados da doença no mesmo período, apontando para um aumento significativo em comparação ao ano anterior.
O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, enfatizou a importância da colaboração da população no combate à dengue, destacando que a conscientização e a adoção de práticas preventivas são fundamentais para interromper a cadeia de transmissão da doença. Medidas simples, como a eliminação de criadouros do mosquito, podem ser eficazes na redução dos casos de dengue e na proteção da população.
Portanto, é essencial que a população esteja atenta aos sintomas da dengue, busque assistência médica ao primeiro sinal da doença e contribua ativamente no controle do mosquito Aedes aegypti, a fim de reduzir a incidência de casos e óbitos relacionados à doença em Alagoas.