O dólar comercial fechou o dia sendo vendido a R$ 5,657, registrando uma alta de R$ 0,071 (+1,27%). A moeda norte-americana operou em alta durante todo o dia, mas ganhou mais força no período da tarde, influenciada pela pressão do mercado dos EUA. No momento de maior valorização, por volta das 16h, chegou a ser cotado a R$ 5,66, atingindo seu maior patamar desde o início de julho. No acumulado do mês, a divisa apresenta uma alta de 1,23%, enquanto no ano já acumula valorização de 16,57%.
Por outro lado, o mercado de ações também enfrentou momentos de tensão. O índice Ibovespa, da B3, fechou o dia em 126.512 pontos, registrando uma queda de 0,13%. A baixa da bolsa brasileira foi amenizada pelo desempenho positivo das ações da Petrobras, que impediram um recuo mais expressivo. As ações ordinárias da petroleira apresentaram alta de 1,01%, enquanto as preferenciais valorizaram-se em 0,8%, beneficiadas pela recuperação da cotação do petróleo no mercado internacional.
Três fatores contribuíram para a pressão observada no mercado financeiro, especialmente nos países emergentes, ao longo do dia. A desaceleração da economia chinesa, a possível elevação dos juros pelo Banco Central japonês e o aumento das taxas dos títulos do Tesouro norte-americano foram os principais elementos que impactaram as operações financeiras no Brasil e em outros países em desenvolvimento.
A expectativa agora se volta para os próximos movimentos dos mercados globais e suas possíveis repercussões nas operações locais. É importante ficar atento às próximas decisões dos bancos centrais e aos indicadores econômicos que possam influenciar as cotações do dólar e o desempenho da bolsa de valores nas próximas sessões.