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Presidente do STJ determina manutenção de 85% do efetivo do INSS durante greve dos servidores, com multa diária de R$ 500 mil em caso de descumprimento.

A presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Maria Thereza Moura, tomou uma importante decisão nesta quinta-feira (24) em relação à greve dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A determinação é de que 85% do efetivo de trabalho seja mantido durante o período de paralisação, visando garantir a continuidade dos serviços essenciais prestados pelo órgão.

Essa medida, segundo a ministra, está em conformidade com a legislação que determina a manutenção de um percentual mínimo de funcionários em situações de greve que envolvam serviços fundamentais para a sociedade. E para assegurar o cumprimento da determinação, os sindicatos da categoria poderão se sujeitar a uma multa diária no valor de R$ 500 mil caso não cumpram a ordem.

A ação da presidente do STJ foi motivada pelo protocolo feito pelo próprio INSS, buscando garantir que haja um funcionamento mínimo durante o movimento de greve aprovado pela Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps).

A Fenasps, por sua vez, reivindica a recomposição das perdas salariais, a reestruturação das carreiras, a incorporação de gratificações, a jornada de trabalho de 30 horas para todos os servidores, além do cumprimento das jornadas de trabalho previstas em lei, entre outras demandas.

Enquanto isso, o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos apresentou uma proposta aos servidores, que inclui um ganho acumulado de 24,8% entre os anos de 2023 e 2026 para servidores ativos e inativos. A proposta também prevê o alongamento da carreira, a manutenção da remuneração de ingresso e a criação de uma gratificação de atividade em substituição à atual Gratificação de Atividade Executiva (GAE).

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