Aprovação da Reforma do Ensino Médio na Câmara dos Deputados aumenta carga horária de formação básica para alunos

No final do mês de julho de 2024, a reformulação do ensino médio foi um dos principais temas debatidos na Câmara dos Deputados. O Projeto de Lei 5230/23, de autoria do Poder Executivo, propõe um aumento na carga horária da formação geral básica para 2.400 horas ao longo dos três anos do ensino médio, para os alunos que optarem por seguir esse caminho, sem escolher o ensino técnico. Essa mudança aguarda agora a sanção presidencial.

O deputado Mendonça Filho, representante de União-PE, foi o responsável por relatar o texto, que visa aprimorar o sistema educacional do país. O objetivo é garantir uma formação mais completa e aprofundada para os estudantes, possibilitando que eles escolham itinerários formativos específicos, como linguagens e suas tecnologias, matemática, ciências da natureza ou ciências humanas e sociais.

Por outro lado, para os alunos que optarem pela formação técnica e profissional, a carga horária de formação geral básica será de 1.800 horas, com mais 300 horas destinadas a disciplinas da Base Nacional Comum Curricular diretamente relacionadas à formação técnica. Além disso, outras 900 horas serão focadas exclusivamente nas disciplinas do curso técnico escolhido, totalizando assim 3 mil horas de formação.

Ao longo do primeiro semestre, a Câmara dos Deputados aprovou um total de 98 propostas em Plenário, incluindo projetos de lei, medidas provisórias e projetos de emenda à Constituição. Na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), foram aprovados 107 projetos de lei conclusivamente, como o PL 270/20, que torna obrigatória a notificação de casos de automutilação e tentativas de suicídio nas escolas ao conselho tutelar do município.

Outra proposta relevante aprovada pela Câmara foi o Projeto de Lei 475/24, que proíbe a discriminação de gestantes em processos de seleção para bolsas de estudo e pesquisa. A iniciativa busca garantir a igualdade de oportunidades para todos os estudantes, impedindo a realização de perguntas pessoais sobre planejamento familiar nas entrevistas dos processos seletivos.

Dessa forma, as mudanças no ensino médio e as novas propostas aprovadas no legislativo refletem o compromisso do Brasil em oferecer uma educação de qualidade e inclusiva para todos os estudantes. O impacto dessas medidas poderá ser observado nas futuras gerações, que terão acesso a um ensino mais abrangente e integrado.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo