Apesar do apelo de Maduro ao respeito pelo resultado das urnas e ao diálogo com a oposição, a campanha liderada por Edmundo González se recusou a reconhecer a vitória do presidente reeleito. A opositora Maria Corina Machado também contestou o resultado, denunciando a falta de entrega de todas as atas das urnas às testemunhas da oposição.
O país sul-americano enfrenta um bloqueio financeiro e comercial desde 2017, com potências como Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e União Europeia não reconhecendo a legitimidade do governo Maduro. O presidente reeleito ressaltou a transparência do sistema eleitoral venezuelano, que passa por 16 auditorias.
Por outro lado, as críticas à eleição venezuelana vieram de líderes internacionais, como o presidente da Argentina, Javier Milei, que se recusou a reconhecer o resultado. Lideranças de diversos países têm se manifestado, com alguns pedindo a publicação das atas eleitorais para verificação dos resultados.
Apesar das contestações, Maduro reiterou sua disposição para o diálogo e a busca por consensos nacionais, convidando todos os setores da sociedade para participar desse processo. A oposição, por sua vez, continua firme em sua posição de não reconhecer a vitória e exige que a vontade popular seja respeitada.
Os resultados das eleições venezuelanas sempre foram alvo de controvérsias e desconfianças por parte da comunidade internacional. No entanto, observações de organizações como o Centro Carter e a Missão de Observação da União Europeia não apontaram fraudes nos pleitos recentes, apesar das denúncias passadas. A expectativa agora é que o CNE publique todas as atas eleitorais para esclarecer qualquer dúvida sobre a lisura do processo eleitoral.